ARÁBIA SAUDITA

ARÁBIA SAUDITA

A Arábia Saudita é o maior país do Oriente Médio e o maior produtor de petróleo do mundo. Sua capital é Riyad. O país tem 31.776.000 habitantes (estimativa de 2016) e área de 2.149.690 km2.

A Arábia Saudita ocupa quatro quintos da península Arábica, um grande triângulo de terra entre a África e a Ásia. Faz fronteira com Jordânia, Iraque, Kuwait, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen. O mar Vermelho se estende no oeste e o golfo Pérsico fica a leste.

Quase todo o território da Arábia Saudita é constituído por desertos. O Rub al-Khali, no sudeste, é um dos desertos mais extensos do mundo. Seu nome significa “parte vazia”. Um paredão íngreme de montanhas se ergue no oeste.

A maior parte do país tem pouca chuva, verões muito quentes e invernos amenos. Como não há lagos ou rios perenes, é preciso extrair água do subsolo.

Pequenos arbustos e ervas são as principais plantas da Arábia Saudita. Algumas gramíneas e árvores crescem no sudoeste, perto do mar Vermelho. Nos oásis, que são os raros lugares férteis nos desertos, há tamareiras.

Os sauditas compõem a maioria da população. Os demais habitantes são principalmente árabes de outros países e sul-asiáticos. Alguns africanos negros vivem na costa do mar Vermelho. O árabe é o idioma oficial.

A maioria dos sauditas vive nas cidades, das quais as maiores são Riyad e Jidda. Outras cidades importantes são Meca e Medina, as duas mais sagradas da religião islâmica. Todo ano, milhões de muçulmanos do mundo inteiro vão em peregrinação a Meca.

Quase todos os sauditas praticam o islamismo. Conforme a lei islâmica, mulheres e homens ficam separados em áreas públicas. As mulheres também se cobrem com um véu negro em público. Os homens tradicionalmente usam a cabeça coberta e longos trajes brancos.

A economia da Arábia Saudita se baseia na extração e na venda de petróleo. O país também usa seu petróleo para fabricar combustíveis, produtos químicos e outros derivados. Há indústrias de cimento e de produtos metalúrgicos. Serviços, como turismo, bancos e comunicações, também são importantes para a economia.

A agricultura é limitada no país, pois só é possível plantar em oásis ou com o uso de sistemas artificiais de irrigação. Há cultivos de trigo, alfafa, tâmaras, tomates e melões, assim como criação de ovelhas, cabras e camelos.

As regiões costeiras da península Arábica são ocupadas há milênios. As rotas de comércio entre a África e a Ásia eram controladas pelos diferentes reinos que surgiram na região.

Maomé, o fundador do islamismo, nasceu em Meca por volta de 570 d.C. Em 622, com 52 anos, ele se mudou de Meca para Medina, o que marca o início dessa religião. Quando Maomé morreu, em 632, a maior parte da península Arábica estava convertida ao islamismo. Nos séculos seguintes, essa religião expandiu-se bem além da península.

Em 1517, os turcos anexaram a península Arábica ao Império Otomano, mas exerciam pouco controle sobre ela. Poderosas famílias sauditas detinham a maior parte do poder real.

No século XVIII, a dinastia Saud ligou-se a líderes religiosos para dominar a península. No final da década de 1920, o líder Ibn Saud havia conquistado todo o território da atual Arábia Saudita. Em 1932, ele formou o Reino da Arábia Saudita. Reis sauditas continuam a governar o país no século XXI.

Em 1938 ocorreu a descoberta de petróleo na Arábia Saudita. O país tornou-se o maior fornecedor dessa matéria-prima para os Estados Unidos e para o restante do mundo ocidental. Isso permitiu ao governo saudita construir muitas estradas, escolas e hospitais. A nação tornou-se uma grande potência no Oriente Médio.

O rei Fahd assumiu o trono saudita em 1982. Em 1990, o Iraque invadiu o Kuwait, país vizinho da Arábia. O rei Fahd temia que o Iraque invadisse também a Arábia Saudita e convidou os Estados Unidos e outros países a formar uma enorme força militar em seu país. Essa força militar derrotou o Iraque durante a Guerra do Golfo, em 1991.

No final da década de 1990, o rei Fahd delegou grande parte de seu poder a seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Abdullah. Após a morte de Fahd em 2005, Abdullah tornou-se rei. O rei Abdullah fez várias reformas durante seu reinado, especialmente na área dos direitos das mulheres. Ele abriu a primeira universidade saudita a permitir que homens e mulheres estudassem juntos. Também decretou que as mulheres poderiam votar e concorrer em eleições locais a partir de 2015. O rei Abdullah morreu em 23 de janeiro de 2015 e foi sucedido por seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Salman.

 

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