CONGO
A República do Congo fica no
centro-oeste da África. Sua capital é Brazzaville. O país tem 4.671.000
habitantes (estimativa de 2015) e área de 342.000 km2.
O Congo é cortado pela linha do
equador. O país faz fronteira com Gabão, Camarões, República Centro-Africana,
República Democrática do Congo e Angola, além de possuir um curto litoral junto
ao oceano Atlântico. No norte do Congo, encontram-se densas florestas tropicais
e pântanos. O centro é coberto por savanas ou pastagens, enquanto no sudoeste
se elevam montanhas e platôs. Quase todo o país tem clima quente e úmido.
Cedros-vermelhos, nogueiras e outras árvores compõem as florestas tropicais.
Coqueiros e manguezais crescem junto à costa e aos pântanos. Gramíneas e árvores
bem esparsas cobrem as savanas.
Cerca de metade da população faz
parte dos congos, o grupo étnico que dá nome ao país. Outros grupos importantes
são os angicos e os mbochis. A língua oficial é o francês, mas a maioria das
pessoas fala línguas africanas. A religião dominante é o cristianismo. Cerca de
dois terços da população vive nas cidades, principalmente no sudoeste.
A economia do Congo depende de
sua indústria petrolífera. O Congo também produz gás natural, madeira e ouro.
De modo geral, o povo se dedica à agricultura, plantando mandioca,
cana-de-açúcar, dendezeiro (para a produção de óleo de dendê), banana e manga.
Antes da chegada dos exploradores
portugueses em 1483, o Reino do Congo, ou Kongo, governava parte do que é
atualmente conhecido como Congo. Quando os portugueses estabeleceram um posto
de comércio escravo na área, o reino dos congos se enfraqueceu. Em 1880, a
França assumiu o domínio da região.
O Congo conquistou a
independência em 1960 e alinhou-se ao socialismo. Na mesma década, os militares
tomaram o poder, mas mantiveram o Estado socialista. Em 1992, o Congo tornou-se
uma democracia. Porém, logo eclodiu uma luta entre forças do governo e grupos
rebeldes. Depois da guerra civil, os eleitores aprovaram uma nova Constituição
em 2002.
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