COMORES
Três ilhas vulcânicas formam a
União de Comores, país tropical ao largo da costa leste da África. Sua capital
é Moroni, localizada na ilha de Ngazidja. A população do país é de 781.000
habitantes (estimativa de 2015) e sua área é de 1.862 km2.
Comores abrange as ilhas de
Ngazidja (Grande Comore), Moali (Mohéli) e Ndzuani (Anjuan). A ilha de Mayotte
(também chamada Maiote ou Mahoré), a sudeste, é território francês. As ilhas
ficam no oceano Índico, entre Moçambique, país do sudeste da África, e
Madagascar, país que fica em uma ilha muito maior. O arquipélago de Comores foi
formado por vulcões, e as ilhas são todas montanhosas. O clima é quente, com
estações secas e úmidas. As ilhas contêm florestas tropicais exuberantes.
Coqueiros e manguezais crescem ao longo das praias.
Muitos comorenses têm uma mistura
de raízes africanas, árabes, malaias e indonésias. A maioria é muçulmana. As
línguas oficiais são o comoriano, o árabe e o francês. O comoriano é semelhante
ao suaíli, língua falada na África oriental. Cerca de dois terços da população
vive nas áreas rurais.
Os setores mais importantes da
economia comoriana são a agricultura e a pesca. Entre as culturas estão coco,
banana, mandioca, arroz, cravo-da-índia, baunilha e ylang-ylang (flor usada em
perfumes). Também são importantes o comércio e o turismo. Pequenas fábricas
produzem perfumes, cimento, sabonetes, objetos de madeira e tecidos.
As ilhas são habitadas desde o
ano 500 d.C., aproximadamente. Comerciantes árabes ali se estabeleceram mais
tarde. Os comorenses enriqueceram vendendo escravos, açúcar e cravos-da-índia.
A França governou as ilhas no século XIX. Comores tornou-se independente em
1975, mas seu governo não teve estabilidade por muitos anos. Em 2001, uma nova
Constituição deu a cada ilha mais poder para governar seu próprio povo.
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