ATEÍSMO
Ateísmo é a negação na existência de divindades ou de
qualquer experiência transcendental.
Igualmente, o ateísmo só acredita naquilo que pode ser
provado pela ciência e, desse modo, rejeitam os fenômenos baseados numa crença
subjetiva
Ateísmo é uma palavra que deriva de ateu.
Por sua vez, esta tem sua origem do grego atheos, ou seja
“sem deus” (prefixo “a” indicando negação + “theos”, que significa Deus).
Foi utilizada a partir do século V a.C., para designar
aqueles que não acreditavam nos deuses ou que desrespeitavam seus lugares
sagrados.
É difícil precisar o que seria um ateu, porque isto depende
da definição dos termos “Deus” e “Divindades”, os quais possuem conotações
variadas de acordo com as culturas em que surgem.
Se colocada em oposição ao seu antônimo -Teísmo -
considerado a crença em uma ou mais divindades, ateu é aquele que não acredita
em um Ser transcendental.
No entanto, há pessoas que creem nas forças da natureza,
como os panteístas. Da mesma forma, há religiões como o budismo e o taoismo que
seguem ensinamentos de um ser iluminado, mas que não é considerada uma
divindade.
Além disso, o ateu pode ser alguém que possua uma postura
cética em relação aos fenômenos sobrenaturais e não tenha motivações
religiosas.
Também pode ser indiferente às forças paranormais (além do
normal) e a morte seria o fim da existência humana na terra.
Desde a Antiguidade, existiram pessoas que não creiam nos
deuses que sua comunidade acreditava.
O exemplo mais conhecido é o de Sócrates, que foi condenado
à morte, dentre outras acusações, por não acreditar nos deuses.
Com a paulatina cristianização da sociedade europeia, o
simples fato de duvidar da existência de Deus, já não era bem visto pela Igreja
Católica. Posteriormente, após a Reforma Protestante, o ateísmo foi rechaçado
por estas novas correntes.
Foi a Revolução Científica e o Iluminismo que levantaram,
efetivamente, a ideia que a Bíblia e a tradição religiosa não tinham todas as
repostas para as questões humanas.
A partir de então, ideologias como o comunismo e o
anarquismo serão abertamente ateias.
Como não há uma doutrina ateísta para determinar exatamente
em que não se deve acreditar, encontramos uma ampla gama de posturas
descrentes.
Os ateus espiritualistas são caracterizados mais pelo
ceticismo do que pela negação. Alguns podem se identificar com religiões ou
filosofias de vida como o budismo,
hinduísmo, taoismo, etc. Ao mesmo tempo, o ateísmo espiritualista procura uma
explicação causal para os fenômenos naturais, mas sem que haja uma rejeição
obrigatória da existência dos deuses.
Existe uma corrente do ateísmo que se alinha às concepções
mais materialistas, nas quais se afirma a inexistência de qualquer divindade ou
ser paranormal.
Alguns ateus materialistas buscam, inclusive, o fim da
religião e fazem campanha contra a existência de templos, igrejas e do ensino
religioso.
O ateísmo filosófico seria quase uma redundância, pois a
questão da existência de um Ser Superior ocupa o estudo de vários filósofos.
Afinal, a prova empírica da existência de Deus é, em si
mesma, um debate que se serve de figuras de linguagem e filosóficas.
O fato de não acreditar em Deus não significa que ele não
exista. Ausência de evidência não quer dizer evidência de ausência. No entanto,
enquanto Deus não aparecer em pessoa, não poderei afirmar que Ele exista. Darin
McNabb, filósofo, professor do Instituto de Filosofia de la Universidade de
Vera Cruz, México
Os principais argumentos ateístas irão chocar com conceitos
de natureza sobrenatural e transcendental.
Sua crítica recai, sobretudo, às concepções que não tenham
nenhuma prova comprovada por métodos científicos, constituindo assim,
argumentos racionais para comprovar a existência divina.
Com isso, afirmações que provem a existência de deus pela
experiência pessoal, pela na tradição, ou num livro não serão provas válidas
para um ateu.
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