MANAUS
Capital do estado do Amazonas,
Manaus está situada na margem esquerda do rio Negro. A cidade fica em uma
região de muitos igarapés, a partir dos quais se podem fazer belos passeios
pela floresta Amazônica.
Próximo a Manaus, há o famoso
encontro das águas do rio Negro (escuras e transparentes) com as do rio
Amazonas (amareladas e barrentas). Passeios de barco levam os turistas para
apreciar os dois tipos de água que fluem paralelamente por quilômetros antes de
se misturar. No centro da cidade, próximo ao porto, encontram-se belos sobrados
e o Teatro Amazonas, construídos no Ciclo da Borracha. Ao longo do rio Negro,
há muitos bairros pobres, com casas erguidas sobre palafitas (estacas de
madeira) para que a água não as invada.
Manaus tem uma economia
diversificada graças à sua zona franca (área isenta de impostos sobre a
produção e o comércio). A Zona Franca de Manaus (ZFM) foi criada em 1967. Ela
tem como centro a cidade de Manaus, porém abrange uma área bem mais ampla que
inclui a chamada Amazônia Ocidental (composta por Amazonas, Acre, Rondônia e
Roraima) e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá. Suas atividades englobam
três polos econômicos: comercial, industrial e agropecuário.
A criação da zona franca produziu
uma série de mudanças na economia de Manaus. As fábricas de castanha-do-pará e
de borracha, bem como a refinaria de petróleo que existiam foram modernizadas.
Foram criadas fábricas de produtos eletrônicos, tecelagens de juta e uma
siderúrgica (fábrica de ferro e aço), dentre outras instalações industriais.
Atualmente, as fábricas da ZFM produzem aparelhos eletroeletrônicos, peças de
informática, motos, bicicletas, canetas, isqueiros, brinquedos e inúmeros
outros artigos.
A região onde está Manaus abrigava
originalmente uma aldeia dos índios manaós. Em 1669, os portugueses construíram
ali a Fortaleza de São José do Rio Negro, com o objetivo de impedir a entrada
dos espanhóis que vinham dos Andes. A área era estratégica, por se localizar na
confluência dos rios Amazonas, Negro, Madeira e Purus. Por volta de 1750, o
pequeno povoado foi denominado Barra do Rio Negro. Nessa época, seus habitantes
produziam algodão, cacau, castanha-do-pará, fumo e café. Em 1883, o local foi
elevado à categoria de vila e recebeu o nome Manaus, em referência aos manaós.
Nessa época, a região Norte vivia
o Ciclo da Borracha (1877-1913), quando o Brasil exportava o látex coletado dos
seringais da Amazônia para o mundo todo. Foi uma época de riqueza para Manaus.
Com o fim do ciclo, porém, a cidade entrou em decadência. Em meados do século
XX, a economia de Manaus voltou a crescer após a instalação da zona franca. De
lá para cá, a população da cidade se multiplicou e Manaus tornou-se uma
metrópole.
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