BOTSUANA
Desde que alcançou a
independência, em 1966, o país africano de Botsuana mantém um governo estável,
crescimento econômico e harmonia entre seus povos. A natureza quase intocada do
país atrai muitos visitantes. Sua capital é Gaborone. Botsuana tem 2.289.000
habitantes (estimativa de 2018) e área de 581.730 km2.
Botsuana limita-se com o
Zimbábue, a África do Sul, a Namíbia e a Zâmbia. Os rios, entre os quais o
Chobe, o Limpopo e o Molopo, formam várias das fronteiras. O país é quase
inteiramente plano, com colinas rochosas apenas no sudeste e no noroeste. O
deserto do Kalahari cobre a maior parte do sul e do oeste. O pântano de
Okavango fica no noroeste. Grande parte do país tem verões quentes e invernos
mais frios. As secas são frequentes. Savanas cobrem grande parte de Botsuana. O
Kalahari tem gramíneas e arbustos desérticos. Florestas de verdade ocorrem
apenas no extremo norte do país.
O maior grupo étnico de Botsuana
é o tsuana, seguido pelo calanga. Grupos esparsos de sans vivem no Kalahari.
Cerca de metade da população vive em cidades e vilas, principalmente no
sudeste. A língua oficial é o inglês, mas a maior parte das pessoas fala
setsuana no cotidiano. Cerca de 40 por cento da população segue as religiões
africanas tradicionais. O restante é composto principalmente de cristãos.
A economia de Botsuana baseia-se
na mineração. O país tem ricos depósitos de diamantes, carbonato de sódio,
cobre, níquel e carvão. Indústrias produzem carros, bebidas e tijolos. O
turismo também é uma grande fonte de renda. A pecuária e a agricultura são
ocupações tradicionais dos tsuanas e empregam muitos trabalhadores. Há criações
de cabras, gado e ovelhas, além do cultivo de sorgo, legumes e milho.
Os primeiros habitantes de
Botsuana foram provavelmente os povos khoekhoe e san, que devem ter chegado à
região por volta do ano 17000 a.C. Fazendeiros de língua banta começaram a
migrar para a área por volta de 190 d.C. No século XVIII, o povo tsuana chegou
e estabeleceu vários estados poderosos. Logo passou a dominar o país que hoje
ostenta o seu nome.
Em 1867, a descoberta de ouro
despertou o interesse europeu pela área. Em 1885, a região ficou sob domínio
dos britânicos, que a chamaram de Protetorado da Bechuanalândia.
Em 1966, a Bechuanalândia conquistou
a independência, com o nome de República de Botsuana. O primeiro presidente do
país, Seretse Khama, promoveu a democracia e fortaleceu a economia. Problemas
que existiam entre Botsuana, a Rodésia (atual Zimbábue) e a África do Sul
atenuaram-se nas décadas de 1980 e 1990. A estabilidade no sul da África
permitiu a Botsuana concentrar-se na solução dos próprios problemas. No início
do século XXI, esses problemas eram a grande diferença entre ricos e pobres, o
desemprego e o alto índice de infecção pelo vírus HIV, causador da aids.
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