Machu Picchu
Machu Picchu foi, ao lado de Cuzco, um dos dois
mais importantes centros urbanos da antiga civilização inca. “Inca” (o filho do
Sol) era o nome que se dava ao soberano que reinava sobre o povo quíchua, que
se desenvolveu na região da América do Sul onde hoje se encontram países como o
Peru, o Equador, a Bolívia e o Chile.
O império inca, cujo último chefe político foi
Tupac Amaru, morto em 1572, era conhecido como Tahuantinsuyu, isto é, “o mundo
dos quatro cantos”. Essa denominação estava ligada sobretudo ao fato de o
império dividir-se em quatro partes principais. Cuzco (que significa “umbigo do
mundo”) ficava no centro dessas quatro regiões e era considerado a capital da
civilização inca.
Machu Picchu, que significa “velha montanha”, foi
construído por volta do século XV pelo líder inca Pachacuti. A montanha na qual
sua estrutura foi erguida fica próxima a Cuzco, no atual Peru, portanto, perto
do centro do império.
Em Machu Picchu foram construídas pirâmides em
degraus, templos, calendários solares e diversas outras construções em pedra e
adobe. Além disso, era comum a domesticação de animais, como a alpaca e o
lhama, que estavam na base da economia do povo quíchua, já que deles era
extraído a lã e também serviam para transporte de carga e alimento.
Por muito tempo Machu Picchu foi considerada a
“cidade perdida dos incas”, pois até 1911 não se sabia com precisão qual era a
sua localização. Sabia-se que sua montanha estava no circuito do chamado
“Caminho Inca”, isto é, um caminho de túneis perfurados em rochas que ligava
todo o império inca por cerca de 40 mil quilômetros. A descoberta e divulgação
de Machu Picchu só ocorreu em 1911, com a expedição do arqueólogo americano
Hiram Bingham.
https://www.historiadomundo.com.br/inca/machu-picchu.htm
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