REGÊNCIA UNA DE PADRE FEIJÓ

REGÊNCIA UNA DE PADRE FEIJÓ (1835 - 1837)

Apesar das concessões liberais e da maior autonomia política das províncias, nota-se que o Brasil continuava vivendo um período de instabilidade. Politicamente, ocorreu uma reordenação entre os partidos. Substituindo os três grupos partidários existentes, o poder político brasileiro passou a ser disputado majoritariamente por duas facções políticas: os progressistas e os regressistas.

O grupo dos progressistas foi formado pelos antigos membros dos Partidos Exaltado e Moderado. Já o Partido Regressista era composto de políticos do Partido Moderado e do Restaurador. Este já havia desaparecido desde 1834, após a morte de D. Pedro I, em Portugal, levando o partido a perder o seu sentido. Os progressistas eram defensores de padre Feijó e lutavam pela manutenção da autonomia das províncias. Já os regressistas desejavam uma maior centralização do poder e o m das revoltas provinciais que começavam a tomar conta do país.

Na medida em que padre Feijó governava e demonstrava o seu caráter autoritário, o Parlamento reduzia cada vez mais o seu apoio ao regente, ao mesmo tempo que este entrava em con ito com a Igreja Católica ao defender o m do celibato clerical. Assim, sofrendo um enorme desgaste na condução do governo, Feijó renunciou ao cargo de regente, dando m à fase conhecida como “maré liberal” e permitindo a ascensão do grupo regressista, representado pelo substituto de Feijó: Araújo Lima.

 

 

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