PERÍODO REGENCIAL: UMA CONTEXTUALIZAÇÃO

PERÍODO REGENCIAL: UMA CONTEXTUALIZAÇÃO

Entre os anos de 1831 a 1840, o Brasil enfrentava uma inédita situação política: a recente nação começava a ser governada pelos próprios brasileiros. Com um atraso de nove anos – nossa Independência data de 1822 –, o novo cenário político criou uma natural divergência nos setores da elite nacional, levando a dois momentos distintos no Período Regencial: o “avanço liberal” e o “regresso conservador”.

No primeiro período, que engloba as três primeiras regências (Provisória, Permanente e de padre Feijó), entre os anos de 1831 a 1837, o Brasil seguiu uma linha liberal, conduzida pelos políticos de oposição ao autoritarismo do imperador e desejosos de uma maior descentralização do poder em favor das províncias.

Porém, a fase liberal se encerra com a Regência de Araújo Lima, em 1837, dando início à centralização do “regresso conservador”, assim classificado devido aos receios, por parte da elite, de ver o Brasil ser fragmentado pelas rebeliões regenciais e ao temor da radicalização das reformas, principalmente aquelas que pudessem ter algum caráter democrático.

 

 

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