GUERRA DAS COREIAS
A Coreia, que ao final da 2a
Guerra estava sob domínio japonês, foi libertada pelos Aliados e, durante a
Conferência de Potsdam, dividida em duas zonas de ocupação, separadas pelo
paralelo 38°: o norte, que caberia à União Soviética, e o sul, sob responsabilidade
administrativa dos Estados Unidos. Em 1949, tanto o bloco capitalista quanto o
socialista terminaram o projeto de reestruturação das suas zonas de influência
na Coreia e, assim, dois países independentes foram criados: a República
Popular Democrática da Coreia, socialista, e a República da Coreia,
capitalista.
Apesar de o controle dos novos
países ter sido passado para os nativos, a divisão da península não acarretou a
estabilidade da região, tanto que, em 1950, a Coreia do Norte – estimulada
pelos comunistas que haviam tomado o poder na China – invadiu a Coreia do Sul.
Diante da investida nortista, os Estados Unidos intervieram em favor dos
sul-coreanos; já a União Soviética procurou não se envolver diretamente no
conflito, limitando-se a prestar ajuda estritamente militar aos norte-coreanos.
A China foi quem acabou prestando
apoio ostensivo aos nortistas, o que aumentou ainda mais o potencial bélico
desse conflito, que vitimou milhões de nativos, fossem eles militares
envolvidos nas batalhas ou civis, que foram atingidos indiretamente pela
guerra. Após três anos de combate, foi assinado o Armistício de Pan Munjom em
27 de julho de 1953, que, além de acertar o m das batalhas, ratificou a divisão
das Coreias, que ainda hoje se mantêm separadas.
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