COMPOSITOTRES BARROCO
Os alemães Johann Sebastian Bach
(1685-1750) e Georg Friedrich Händel (1685-1759) sintetizam em sua música todos
os elementos do barroco italiano e francês com as características do pensamento
musical alemão, especialmente a riqueza do contraponto. De Bach, obras
imprescindíveis são “A paixão segundo São Mateus“, a “Missa em Si menor” e “A
arte da fuga“, esta interpretada pelo Quinta Essentia Quarteto durante o
festival. De Händel, o oratório “O Messias“, a sua ópera “Giulio Cesare” e as
suítes que compõem a “Música aquática” são alguns dos destaques do compositor.
Encontramos a expressão maior do
barroco francês em Jean-Philippe Rameau (1683-1764). A apreciação de suas
óperas “Hippolyte et aricie“, “Les indes galantes” e de suas “Pièces de
clavecin en concerts” são indispensáveis para a compreensão das características
tão peculiares do estilo francês, marcado por ser mais contido e “elegante” que
o italiano, que é mais virtuosístico e dramático, amplamente derivado da ópera.
No estilo francês, as ornamentações são mais discretas e os ritmos são muito
característicos, como ritmos pontuados ou baseados nas danças da corte.
O grande nome do barroco tardio
italiano é indiscutivelmente Antonio Vivaldi (1678-1741), e seus concertos são
fundamentais para os desdobramentos posteriores, deste que é um dos principais
gêneros da música ocidental. Dos seus mais de 500 concertos, o destaque
absoluto é para os quatro concertos que compõem “As quatro estações” e que
procuram descrever musicalmente as sensações e características das estações do
ano.
Voltando ao século anterior
(XVII), o italiano Claudio Monteverdi (1567-1643) é o grande gênio artístico
que faz a transição da música renascentista para o barroco, consolidando
definitivamente a nova linguagem musical com a sua ópera “l’Orfeo“. Além de
suas óperas, as obras do seu “Oitavo Livro de Madrigais” fazem uma síntese
perfeita do estilo polifônico renascentista com o emergente estilo barroco.
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