Período clássico
O período clássico, que vai de
cerca de 1750 a 1820, estabeleceu muitas das normas de composição, apresentação
e estilo do gênero. Foi durante este período que o piano se tornou o principal
instrumento de teclado. As forças básicas necessárias para uma orquestra
tornaram-se razoavelmente padronizadas (embora viessem a crescer à medida que o
potencial de uma gama maior de instrumentos passou a ser desenvolvido nos
séculos seguintes). A música de câmara cresceu e passou a abranger grupos com 8
ou até 10 músicos, em serenatas. A ópera continuou seu desenvolvimento, com
estilos regionais evoluindo paralelamente na Itália, na França e nos países de
fala alemã, e a ópera-bufa, ou ópera cômica, conquistou maior popularidade. A
sinfonia despontou como forma musical, e o concerto foi desenvolvido até se
tornar um veículo para demonstrações de virtuosismo técnico dos
instrumentistas. As orquestras dispensaram o cravo (que fazia parte do
tradicional continuo, no estilo barroco) e passaram a ser regidas pelo
primeiro-violino (conhecido como o spalla).
Instrumentos de sopro se tornaram
mais refinados durante o período clássico. Enquanto instrumentos de palheta
dupla como o oboé e o fagote eram razoavelmente padronizados no barroco, a
família da clarinete, de palheta simples, não eram utilizados com frequência
até que Mozart ampliasse o seu papel nos contextos orquestrais, de câmara e de
concerto.
O Classicismo na música é
caracterizado pela claridade, simetria e equilíbrio, seu período coincidiu com
o Iluminismo, que enfatizava a razão e alógica.
Como já foi dito, a “música
clássica”, propriamente dita, corresponde a um período da história da música,
também referido como Classicismo vienense. Alguns autores preferem escrever,
para evitar confusões, música Clássica (com o C maiúsculo) para referir-se a
música Erudita composta no período do Classicismo.
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