O FASCISMO EM PORTUGAL
Em 1910, um golpe militar
proclamou a República em Portugal, país que, por não ter uma tradição
democrática, viveu um período de grande instabilidade política. Em 1926, foi
implantada uma ditadura comandada pelas altas patentes militares e, após uma
série de sucessões de liderança, em março de 1928, o general Fragoso Carmona
tornou-se presidente do país e nomeou Antônio de Oliveira Salazar para o cargo
de ministro da Fazenda. Salazar, na verdade, tornou-se o homem forte de Portugal,
apesar de a presidência de Carmona ter durado até 1951, ano da sua morte. A
influência de Salazar era tanta que, em 1933, ele se tornou primeiro-ministro e
implantou um regime conhecido como Estado Novo, baseado no fascismo italiano.
Dessa forma, a exemplo dos demais
regimes fascistas, durante o regime salazarista, as liberdades individuais
foram restringidas e a esquerda passou a ser duramente perseguida. O
autoritarismo de Salazar também foi sentido na África e na Ásia, afinal,
durante todo o período salazarista, as colônias portuguesas daqueles
continentes foram conservadas. Apesar da sua morte, em 1970, a ditadura
salazarista continuou até 1974, quando foi derrubada por um movimento de jovens
militares que deu início à democratização do país. Tal mobilização, responsável
pela derrubada do salazarismo, ficou conhecida como Revolução dos Cravos.
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