SUICÍDIO DE VARGAS

 

24 de agosto – em 1954, Getúlio Vargas, presidente do Brasil, comete suicídio e é sucedido por Café Filho.

Em 24 de agosto do mesmo ano de 1954 depois de anunciar ao seu Vice, Café Filho, que renunciaria ao cargo, Vargas dá outro rumo à História. Enquanto seus opositores já comemoravam a noticia de que o Presidente eleito renunciaria, Vargas, em seu gabinete após escrever uma carta onde explicava os motivos de seu ato, desfere um tiro contra o peito que atinge seu coração. Ele que já havia dito anteriormente que não sairia do Palácio do Catete vivo, cumpre a promessa e “sai da vida para entrar na História”.

As rádios passaram a anunciar a morte de Vargas e a lerem a “carta testamento” constantemente, insuflando na população um desejo de vingança pela morte do “Pai do Povo”, contra aqueles que provocaram o ato “heroico” de Vargas. Assim a população sai às ruas quebrando e destruindo carros do Jornal O Globo e invadiram a sede do Jornal Tribuna da Imprensa.

 O suicídio de Getúlio Vargas tem uma importância prática na História, ela atrasa em 10 anos o golpe militar. Esses que já estavam preparados para tira-lo do poder vêm seus planos interrompidos pela atitude drástica tomada por Vargas, e para além a própria ação popular fortemente reativa aos opositores de Vargas, um cenário contrário a qualquer atitude que pudesse ser tomada pelos militares naquele momento.


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