Partindo do princípio de que tudo que existe no mundo tem duas essências: natural e cultura. Ou seja, aquilo que existe ou é natural, independente da vontade ou realizado pelo homem; por exemplo, os oceanos, as florestas, os animais, o ar, etc...e os elementos culturais, aquilo que é criado pelo homem: as sociedades, as profissões, os costumes, as ideias. Entre tudo aquilo que o homem criou, teórico ou prático; material ou espiritual; lógico ou emocional; a esperança é a maior das invenções.
Esperança, basicamente é esperar que algo aconteça. Obviamente que essa espera é de algo bom, positivo. Quando uma pessoa está doente, por pior que seja, ela e os seus esperam que a cura aconteça, mesmo quando a ciência e todos os prognósticos dizem o contrário, quem diz que é possível: a esperança. Isso se dá em todas as dificuldades que passamos pela vida, como também para aquilo que desejamos. A espera de aquilo que desejamos aconteça nos acompanha por toda nossa existência e faz com que a maioria não desista de seus planos, ideias, desejos, ambições, seja em que ramo da vida (profissional, pessoal, sentimental, etc.).
Aquelas velhas máximas de que “quem espera, sempre alcança” e a “esperança é a última que morre”, fazem dessa ideia a maior de todas as invenções humanas. Pois ela é a única ideia que nos permite negar tudo aquilo que nos é negado.
Fabrício Colombo
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