A QUESTÃO IRAQUIANA
Não é possível destacar conflitos no Oriente Médio sem
mencionar a questão do Iraque. No ano de 1990, o Iraque invadiu o Kuwait
com o pretexto de que esse país não estava cumprindo com as normas da OPEP
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo) quanto ao volume de produção
de petróleo. Ofensiva interferida pelos Estados Unidos, com a aprovação da ONU.
Desse modo, iniciou a guerra do Golfo, que durou de 17 de janeiro até 28
de fevereiro de 1991, finalizando com a derrota dos iraquianos, frustrando os
planos do líder
Saddam Hussein. Essa
guerra deixou um saldo de centenas de milhares de mortes, sobretudo de soldados
e cidadãos do Iraque. Apesar de ter sido derrotado, o líder ditador não foi
destituído do cargo, por outro lado, os Estados Unidos instauraram um embargo
econômico, fato que intensificou os problemas sociais no Iraque.
Há outro problema geopolítico envolvendo o Iraque, a
aspiração do povo curdo em obter sua independência política e
territorial. No ano de 1991, os curdos tentaram buscar sua independência em
relação ao Iraque, mas foram agressivamente impedidos pelas forças iraquianas
que promoveram um verdadeiro massacre, milhares de curdos foram mortos, além
disso, aproximadamente 500 mil se refugiaram para as montanhas existentes na
região. Isso terminou somente com a intervenção da ONU, que criou uma barreira
de proteção em favor desse povo.
Em 2001, no dia 11 de setembro,
os Estados Unidos sofreram ataques terroristas, desse modo, o então presidente
norte-americano George W. Bush solicitou junto à ONU aprovação para invadir o
Iraque, pedido que não obteve aprovação de grande parte dos integrantes da
organização. Apesar disso, os Estados Unidos invadiram o Iraque, e, em março de
2003, iniciou uma guerra ( a II Guerra do Golfo) provocando a morte de
mais de 100 mil pessoas e a rendição daquele país. Além disso, os estadunidenses
destituíram Saddam Hussein da presidência do Iraque. Apesar do fim do governo
ditador de Saddam, os conflitos ainda ocorreram durante sete anos. Somente em
agosto de 2010 o exército dos Estados Unidos se retirou do território
iraquiano, entretanto, cerca de 50 mil soldados permanecerão para realizar
treinamentos.
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