HILDA FURACÃO (Roberto Drumond, 1991)
Em uma narrativa que mescla o romance proibido
entre um frade e a prostituta mais cobiçada da capital mineira e o cenário
político e social conservador que antecedeu o golpe militar de 1964, Hilda
Furacão narra a história de três amigos e uma bela prostituta que chamou a
atenção de toda a capital mineira. Os amigos são Roberto, um jovem jornalista
comunista que se divide entre a causa e os desafios de quem começa no
jornalismo; Aramel, um belo rapaz que sonha em tornar-se ator em Hollywood e
livrar-se da vida de pobreza que vivia; e Malthus a quem todos chamavam de
Santo, porque desde pequeno foi guiado pela mãe e pelo padre de Santana dos
Feros a seguir a vida religiosa para alcançar uma pretensa santidade. E ela era
Hilda, a Garota do Maiô Dourado, uma moça de família rica que desprezava todos
os pedidos milionários de casamento e que por algum motivo desconhecido
abandona tudo e muda-se para o quarto 304 do Maravilhoso Hotel, na zona boêmia
da cidade para o desassossego de esposas, namoradas e mães de toda Belo
Horizonte.(Roberto Drumond).
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