A DECADÊNCIA DO TCHÊ


A DECADÊNCIA DO TCHÊ

             No início do século XXI, o nosso estado encontrava-se em 2º lugar no IDHM – Educação. Passado quase duas décadas nossa posição atual é a 8º, atrás de unidades federativas como o Espírito Santo e Goiás. E o pior é que a cada ano, vamos descendo ainda mais nesse ranking.
     Não é muito difícil explicar a atual situação da educação gaúcha. Em um país que já não remunera seus professores bem, os professores gaúchos têm os piores salários da nação; as escolas são sucateadas governos após governos de forma sistemática; a Secretaria da Educação tem gestões arcaicas, burocráticas e ineficazes. E para completar esse quadro, a própria sociedade parece não se importar com a qualidade da educação nos pampas.
     E não podemos ser hipócritas. Não existe qualidade sem recursos econômicos e, principalmente recursos humanos (é sabido e notório a falta de profissionais na educação gaúcha) que façam a estrutura educacional funcionar. E se não somos capazes de relacionar o declínio econômico, financeiro e social do nosso estado, com o declínio na qualidade da educação, não seremos capazes de impedir que esse declínio aumente cada vez mais.
     Se não somos capazes de entender que a educação não é despesa e, sim investimento primordial, não teremos como colher bons frutos em qualquer setor, seja ele econômico, político, saúde, emprego, social, etc...


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