A MONARQUIA ROMANA


A MONARQUIA ROMANA
Civilização Romana construiu o maior império que existiu durante a Antiguidade, dominando a Europa Ocidental, o Norte da África, o Egito, a Ásia Menor, a Palestina e a Mesopotâmia.
Surgida a partir da cidade de Roma, fundada provavelmente em 753 a.C., e localizando-se na Península Itálica, a Civilização Romana teve fim com a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.
O Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino, manteve-se em funcionamento até 1453, quando os turco-otomanos conquistaram a cidade de Constantinopla, capital do Império.
A história política da Civilização Romana divide-se em três fases: Monarquia, que vai do século VIII a.C. até provavelmente o século VI a.C.; República, entre o século VI a.C. a 27 a.C.; e Império, de 27 a.C. a 476 d.C. Vamos conhecer as principais características da Monarquia romana?
Monarquia (séc. VIII a.C. – VI a.C.)
Período inicial de formação da Civilização Romana, a Monarquia constituiu-se após os processos de ocupação da região da Península Itálica. Os romanos eram descendentes dos italiotas, povo indo-europeu que ocupou a região por volta de 2000 a.C., sendo divididos principalmente entre os latinos, os sabinos e os sanmitas. Havia ainda na Península Itálica os gauleses, no norte, os etruscos, no centro-norte, e os gregos, ao sul, onde foi constituída a Magna Grécia.
A fundação de Roma, às margens do rio Tibre e perto do Mar Tirreno, foi atribuída aos gêmeos Rômulo e Remo, sendo Rômulo o primeiro rei de Roma. As informações que os historiados têm sobre o período indicam ainda a existência de mais seis reis, sendo dois sabinos, um romano e três etruscos.
Os reis cuidavam de funções relacionadas à justiça, à religião e à guerra. Havia ainda um órgão de apoio ao rei para que ele governasse chamado de Senado. O Senado era um conselho formado pelos chefes dos diversos clãs, grupos familiares, onde os assuntos políticos eram debatidos.
A sociedade à época era formada pelos patrícios, a classe de grandes proprietários de terras; pelos plebeus, homens livres que não descendiam de famílias patrícias; os clientes, também homens livres que prestavam serviços aos patrícios, situando-se acima dos plebeus; e os escravos, formados por pessoas endividadas e prisioneiros de guerra.
A existência de diversos conflitos entre os patrícios e os rei etruscos, considerados como estrangeiros, levou os patrícios a derrubarem o último dos reis em 509 a.C., Tarquínio, o Soberbo, dando início à República.
Tales Pinto


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