A
TERRA ENTRE RIOS
A Mesopotâmia antiga localizava-se onde
hoje é o Iraque, no Oriente Médio. Tratava-se de uma faixa fértil de terra
entre os rios Tigre e Eufrates, daí vem o significado de Mesopotâmia como
“terra entre rios”.
Estudos apontam que foi nessa região que
surgiram as primeiras sociedades complexas. Aproveitando por se tratar de uma
planície fértil, com abundância de água e facilidades de acesso.
Muitos povos atraídos por essas condições
entraram em disputa pelo local e, ao longo de milhares de anos construíram e
destruíram diversas sociedades que se sucediam no controle do que chamamos de
Civilização Mesopotâmica. Entre esses povos, podemos destacar os sumérios, os
assírios, caldeus, babilônios entre outros.
Muitas práticas e crenças criadas por esse
povos, embora, transformadas, adaptadas e recriadas a cada tempo e sociedade,
perduraram até hoje. Um exemplo disso é o “mito do Dilúvio”, criado pelos
sumérios (inventores da escrita), que acabou incorporada as práticas religiosas
judaicas e depois cristã que narram à mesma história encontrada em escritos
sumérios no Antigo Testamento, sobrevivendo até a atualidade.
A vida entre os rios e as suas constantes
cheias exigiu dessas sociedades o desenvolvimento de técnicas e construções de
obras para controlar e utilizar esses recursos hídricos. Assim surgiram
reservatórios, diques e canais de irrigação.
Cada um desses povos estava organizado em
torno das chamadas cidades-estados, que eram independentes entre si. Cada
cidade tinha seu próprio governo, responsável pelas obras, pela administração
dos celeiros e dos templos religiosos, pela cobrança de tributos da população,
o comando militar e a elaboração das leis. Guardada as devidas proporções,
muito parecido com que os governos fazem hoje. (FCA)
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