JOANESBURGO


 

JOANESBURGO

Joanesburgo  é a maior cidade da África do Sul e a capital da província de Gauteng, que a província mais rica do país. A metrópole é considerada uma cidade global alfa, conforme listado por um estudo da Universidade de Loughborough. Em 2019, a população da cidade era de 5,6 milhões de habitantes. No mesmo ano, a população da região metropolitana de Joanesburgo foi estimada em cerca de 8 milhões de pessoas. A cidade está localizada na cordilheira de Witwatersrand, rica em minerais, e é o centro do comércio de ouro e diamante em grande escala, sendo que a maioria das grandes empresas e bancos do país têm sede em Joanesburgo. Foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo FIFA de 2010 – e sediou a final.

Apesar de às vezes ser confundida como capital da África do Sul, a cidade não é um dos três centros políticos do país, embora Pretória, a capita executiva do país, situada a 55 quilômetros ao norte de Joanesburgo, se figura como parte de sua região metropolitana. Apesar disso, para fins de logística administrativa e estrutura sócio-urbana e exatamente devido a essa proximidade da cidade de Joanesburgo e de Pretória, a primeira abriga dentro de seus limites a Corte Constitucional da África do Sul.

A cidade foi fundada em 1886 após a descoberta de ouro no que havia sido uma fazenda, o que iníciou uma corrida do ouro que, em dez anos, fez a população local crescer para 100 mil habitantes. Uma cidade separada durante a era do apartheid, do final da década de 1970 até 1994, Soweto agora faz parte de Joanesburgo. Originalmente um acrônimo para "South-Western Townships", Soweto originou-se como uma coleção de assentamentos nos arredores de Joanesburgo, povoados principalmente por trabalhadores africanos negros nativos da indústria de mineração de ouro. Soweto, embora eventualmente incorporado a Joanesburgo, havia sido separado como área residencial apenas para negros, que não tinham permissão para morar em outros subúrbios designados para brancos. O subúrbio de Lenasia é predominantemente povoada por sul-africanos anglófonos e ascendência indiana. Essas áreas foram designadas como áreas não brancas de acordo com as políticas segregacionistas do governo sul-africano conhecidas como apartheid.

 

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