OS
TRATADOS DE PAZ DA I GUERRA MUNDIAL
Apesar de o m da Primeira Guerra ter sido
afirmado apenas em 1918, várias propostas envolvendo o cessar-fogo já haviam
sido realizadas. A principal delas foi idealizada pelo presidente dos
Estados Unidos, Woodrow Wilson, e foi chamada
de os 14 Pontos de Wilson. A proposta estadunidense previa o m da guerra sem a
responsabilização de nenhum dos países pelos anos de conflitos decorridos. Vale
ressaltar que, entre os pontos previstos, existiam aqueles necessários à pacificação
da Europa, como a devolução das regiões da Alsácia e Lorena, por exemplo. Mesmo
assim, a intenção de Wilson era a de não gerar um novo sentimento de revanche
por parte dos perdedores, pois tal situação poderia desencadear um novo
conflito.
Aos membros europeus da Tríplice Entente, no entanto,
não interessava uma guerra sem vencedores, afinal, países como a França haviam
entrado na Primeira Guerra exatamente para destruir as estruturas alemãs e,
logo, para consolidar o seu posto de potência no continente europeu. Assim,
contrariando os 14 Pontos de Wilson, a partir de 1918, foram assinados alguns
tratados prejudiciais aos derrotados.
TRATADO DE VERSALHES
Mesmo diante da oposição dos
Estados Unidos no que se refere à imposição de retaliações aos perdedores, o
Tratado de Versalhes considerava a Alemanha culpada pela Primeira Guerra. A
Inglaterra e a França não perderam a oportunidade de humilhar a
Alemanha e, por isso, o Tratado
foi assinado no Palácio de Versalhes, na Sala dos Espelhos, mesmo lugar em que
Guilherme I havia sido coroado imperador de toda a Alemanha no século XIX, após
ter vencido uma guerra contra os franceses.
Os principais pontos do Tratado de
Versalhes previam diversas sanções à Alemanha, tais como:
• a devolução das regiões da Alsácia
e Lorena à França;
• a cessão das minas de carvão do
Sarre à França;
• a redução do contingente militar
alemão a 100 000 homens, incluindo o ciais;
• a extinção da marinha e da
aviação de guerra alemã;
• o pagamento de indenização de
guerra aos vencedores;
• a perda de suas colônias;
• a proibição de militarização da
região da Renânia, fronteiriça com a França;
• a
proibição do Anschluss, união com a Áustria.
TRATADO DE SAINT GERMAIN
Também considerado um dos
responsáveis pelos prejuízos causados pela Guerra, o Império Austro- Húngaro
foi desmembrado, uma vez que o Tratado de Saint-Germain determinava a perda de
territórios austríacos para a constituição dos Estados da Hungria, Tchecoslováquia,
Romênia, Iugoslávia e Polônia, além de proibir o Anschluss, união com a
Alemanha.
TRATADO DE NEUILLY
De acordo com o Tratado de
Neuilly, a Bulgária, que havia lutado ao lado da Tríplice Aliança, foi obrigada
a ceder territórios à Romênia, à Iugoslávia e à Grécia.
TRATADO DE TRIANON
A Hungria, além de ter sido
afetada pelo Tratado de Saint Germain, foi diretamente punida pelo Tratado de
Trianon, tendo seu território reduzido em mais de um terço. A Hungria, além de ter sido afetada pelo
Tratado de Saint-Germain, foi diretamente
punida pelo Tratado de Trianon, tendo seu
território reduzido em mais de um terço.
TRATADO DE SÈVERES E LAUSANNE
O Império Turco-Otomano, já
decadente, também foi desmantelado, afinal, os tratados de Sèvres e Lausanne fizeram
com que a Turquia perdesse parte de seu território europeu para a Grécia. Mesmo
assim, não houve interesse em enfraquecer demais o país, já que este era um
grande rival da Rússia, a qual havia se tornado socialista e representava uma
ameaça maior às potências capitalistas.
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