AS REFORMAS BOURBÔNICAS
No século XVIII, o monarca Carlos
III (1759-1788) percebeu a necessidade de redefinir algumas regras de controle
das áreas coloniais, a fim de reduzir a influência estrangeira via contrabando
e de racionalizar as estruturas administrativas da região. Eram as chamadas
reformas bourbônicas, responsáveis pelas seguintes mudanças:
● Suspensão da política de
porto único e eliminação do sistema de frotas mediante a abertura gradativa de
novos portos para o comércio colonial, tanto no Novo Mundo quanto na Espanha.
Essas medidas visavam dinamizar o comércio e favorecer, diretamente, a
burguesia metropolitana e, indiretamente, a Coroa espanhola.
● Permissão para o
comércio intercolonial.
● Criação do correio
marítimo, que permitiria uma melhor comunicação
entre Espanha e América.
● Aumento de impostos, possibilitando o devido controle.
● Redução da força
dos cabildos e nomeação de peninsulares para as Audiências, melhor fiscalizando
as articulações locais que pudessem favorecer atividades contrabandistas.
As reformas bourbônicas
intensificaram o espírito emancipacionista, que começava a reinar em toda a
América no final do século XVIII, estimulando a ruptura definitiva com a
metrópole ainda nas primeiras décadas do século seguinte.
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