O Movimento das Placas Tectônicas
Os movimentos das placas
tectônicas são responsáveis por uma série de acidentes geográficos, tais como:
vulcões, terremotos e tsunamis.
O movimento das placas também foi
o responsável pela formação dos continentes e a definição do mapa da Terra, tal
como se conhece.
Alguns indícios como a semelhança
entre as costas atlânticas do continente africano e sul-americano e fósseis de
diversas espécies comuns de ambos os lados levam a crer que o planeta já foi formado
por um único continente, chamado de Pangeia, há cerca de 225 milhões de anos.
Os movimentos das placas
tectônicas podem ser observados através de seus limites e são classificados
como:
Divergentes (que definem a zona
de construção da crosta),
Convergentes (definidas na zona
de destruição da crosta) e
Conservativos (onde estão as
falhas transformantes).
Movimentos divergentes das placas
tectônicas
Ocorre quando as placas traçam o
movimento de distância uma das outras provocando o “nascimento” de uma nova
crosta oceânica.
O movimento é traçado no sentido
horizontal. Esse limite é definido em três estágios, sendo o primeiro a
abertura de uma fenda que ocorre com a fratura da crosta, a invasão da água e
formação de lagos salinos. Nesta fase, há intensa atividade vulcânica.
No segundo estágio, a
fragmentação é total e há formação de dois continentes efetivamente separados
por um oceano. A atividade vulcânica persiste pela ascensão do magma.
A permanência da atividade do
magma define a chegada ao terceiro estágio, denominado formação de oceano. O
principal exemplo do limite divergente em seus três estágios está no Oceano
Atlântico, que separa Europa, África e América.
A divisão dos continentes
originou-se há 180 milhões de anos a uma velocidade média de 1 centímetro por
ano.
Movimentos convergentes das
placas tectônicas
Esta é a definição para o
movimento de colisão de uma placa sobre a outra. Existem três tipos de
convergência entre as placas tectônicas: continental-continental,
oceânica-oceânica e oceânica-continental.
O movimento convergente entre
placas continentais cria uma área chamada de zona de metamorfismo, sendo
responsável por dobramentos, terremotos e atividade vulcânica.
A convergência entre placas
oceânicas cria uma zona de subdução, na qual uma placa tende a deslizar sob a
outra gerando uma fossa.
Nesses locais encontram-se as
maiores profundidade dos oceanos, como a Fossa das Marianas, com quase 11
quilômetros de profundidade.
Já convergência
oceânica-continental ocorre quando esses dois tipos de placas se chocam. A
placa oceânica, mais densa, mergulha sob a placa continental criando uma zona
de subdução, enquanto a placa continental se eleva, formando grandes cadeias de
montanhas.
Por exemplo, a Cordilheira dos
Andes foi formada a partir do movimento convergente entre a Placa de Nazca
(oceânica) e a Placa Sul-americana (continental).
Movimentos conservativos das
placas tectônicas
O movimento conservativo ocorre
em áreas de falhas, onde as placas deslizam uma em relação à outra, vertical ou
horizontalmente e de forma paralela, sem divergência ou convergência.
A fricção causada por esses
limites gera a chamada zona de terremotos. Nesses locais, ocorrem os chamados
terremotos de focos rasos, que possuem uma grande intensidade.
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