A HISTÓRIA DA CERVEJA
A história da cerveja se confunde
com a origem dos primeiros povos agrícolas que cultivaram os grãos, cerca de 10
mil anos atrás. Existem diversas especulações sobre a origem desta bebida, mas
ninguém pode dizer ao certo quando, como ou onde a cerveja foi produzida pela
primeira vez.
Os registros mais antigos do
consumo de cerveja datam de milhares de anos a.C., na região onde hoje fica o
Egito. Neste artigo, tratamos de reunir as principais informações conhecidas
sobre a história da cerveja e sua trajetória até os dias atuais. Quer saber
mais? Confira!
A cerveja está ao lado do homem
desde sua formação de sociedades sedentárias. Ela, porém, tinha uma função
diferente para nós: alimentação. Enquanto hoje bebemos socialmente, tendo a
cerveja como um objeto de prazer e relaxamento, ou acompanhamento para alguma
comida, ela tinha uma função diferenciada.
A história da cerveja tem seu
início num momento impreciso, algum entre 4 mil ou 8 mil antes de Cristo. Mas
fato é que até os períodos das navegações, ou seja, até o século 19, a bebida
fermentada a partir de cereais era uma fonte básica da dieta da humanidade,
assim como pão e leite.
Para se ter uma ideia, os
egípcios pagavam aos trabalhadores que construíram as famosas pirâmides uma
dose diária de cerveja. Evidente, ela era feita de uma forma diferente, tendo
um teor alcoólico mais brando do que a maioria de hoje.
No Egito, inclusive, era comum os
mortos serem enterrados com algumas jarras cheias da bebida, para que ela nunca
faltasse após a morte. O primeiro código de conduta de que temos notícia, o
Código de Hamurabi (1770 A.C) previa pena de morte a quem diluísse a cerveja e
vendia.
Naquela época, a produção
cervejeira era vista, pela maioria dos povos, como algo místico. A fermentação
era espontânea, e eles não tinham o conhecimento microbiológico que temos hoje.
Logo, a cerveja e o pão (igualmente fermentado), carregavam juntos uma aura
mágica, como que um produto gerado pelos deuses.
De acordo com o egípcios, ela foi
apresentada ao povo através do deus Osíris, e era atribuído a ela um poder
medicial. Era comum, ainda, adicionar tâmaras, gergelim e mel.
No decorrer da Idade Média, o
lúpulo passou a ser um dos ingredientes mais importante nas receitas de
cerveja. Além disso, especiarias como ervas, raízes, gengibre e anis também
foram acrescentadas para criar diferentes tipos da bebida.
A história da cerveja, tal como
conhecemos hoje, é relativamente recente se levarmos em consideração que o
processo de produção da bebida depende de mecanismos industrializados. Ela
surgiu, portanto, com a Revolução Industrial por volta do ano de 1760. Mas a
arte de fermentar cereais com malte e lúpulo é muito mais antiga e remete aos
primórdios da humanidade.
Ao longo dos anos, a cerveja teve
diversos ingredientes e modos de preparo. Após muita evolução, sua receita
européia foi a que prevaleceu, tendo como base malte de cevada ou trigo, lúpulo
e água. O malte produz o sabor adocicado, enquanto o lúpulo, uma flor, é
responsável pelo amargor da cerveja. Há ainda a ação do fermento (levedura),
elemento que só foi descoberto no século 20, que também altera as
características do produto final.
Existem diversas formas de
combinar estes ingredientes, com suas variáveis como diversos tipos de
malteação, assim como torragem e caramelização do grão. Da mesma forma, há
diversos tipos de lúpulos, assim como formas dele ser utilizado, gerando
grandes diferenças de sabor. Estas combinações, juntamente com diferentes
fermentos e águas, geram os estilos de cerveja.
https://www.hominilupulo.com.br/historia-da-cerveja/
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