ROMANTISMO
O romantismo é um movimento
artístico e cultural caracterizado pelo sentimentalismo, subjetivismo e fuga da
realidade. Esse movimento surgiu no século XVIII na Europa, durante a revolução
industrial, e logo se espalhou por diversos países como: França, Alemanha,
Inglaterra, Brasil e Portugal. Ele durou até meados do século XIX, quando
começa o realismo.
O romantismo surge no século
XVIII na Europa junto ao iluminismo, movimento intelectual baseado na ciência e
na racionalidade em oposição à religião e à fé. Com a revolução industrial
inglesa, muitos trabalhadores do campo vão trabalhar nas indústrias. Isso
colaborou com o crescimento das cidades e o surgimento de uma classe operária.
Na França, o período é de agitação política e social com a revolução francesa
(1789-1799), movimento com foco na liberdade e igualdade de direitos.
Em 1806, Napoleão Bonaparte,
líder militar da revolução, impõe o Bloqueio continental, que pretendia travar
a expansão econômica da Inglaterra, impedindo a entrada de embarcações inglesas
em diversos países europeus. Como Portugal era um aliado comercial da
Inglaterra, não participa do bloqueio continental. Temendo a invasão de
Napoleão, a corte Portuguesa vai para o Brasil em novembro de 1807, aportando
no país em janeiro de 1808. Com a revolução liberal na cidade do Porto, em
1820, que exigia o retorno da família real do Brasil, Dom João VI retorna a
Portugal. Assim, a elite brasileira começa a arquitetar a independência do
país, que se realiza em 7 de setembro de 1822.
O marco inicial do romantismo na
Europa foi a publicação da obra Os sofrimentos do jovem Werther, em 1774, do
poeta alemão Goethe. Na Inglaterra, o sentimentalismo romântico é expresso na
obra poética de Lord Byron. Além dele, merece destaque Walter Scott e seu
romance histórico Ivanhoé, publicado em 1820. Na França, destacam-se as obras:
Os miseráveis, de Victor Hugo, e A Dama das Camélias, do escritor Alexandre
Dumas Filho. Em Portugal, as principais obras românticas são: Camões (1825), de
Almeida Garrett, e Amor de perdição (1862), de Camilo Castelo Branco.
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