REVOLUCÃO SANDINISTA (1979)
A Nicarágua foi governada durante
décadas pela dinastia Somoza, totalmente alinhada aos interesses
norte-americanos. Para que pudessem implantar uma violenta ditadura,
entretanto, os Somoza perseguiram e executaram, em 1934, o guerrilheiro Augusto
César Sandino. Sandino era conhecido como “general dos homens livres” e foi um
dos principais líderes latinoamericanos na luta contra o imperialismo dos
Estados Unidos.
Em 1979, passadas mais de quatro
décadas de manutenção da ditadura Somoza, os sandinistas – grupo de resistência
popular à ditadura – conseguiram, com base nas ideias do “general dos homens
livres”, tomar o poder, provocando a fuga dos membros da dinastia para os
Estados Unidos. Estando no comando, o governo sandinista, de tendência
socialista, passou a enfrentar a oposição dos Estados Unidos, que utilizavam o
dinheiro das armas vendidas para o Irã para apoiar os Contras, grupo
guerrilheiro que visava depor os sandinistas da Nicarágua.
Apesar do financiamento
estadunidense, a Nicarágua deu prosseguimento ao seu processo de
redemocratização, que inicialmente delegou aos sandinistas o comando do país.
Ainda assim, a popularidade dos antigos revolucionários vêm oscilando, tanto
que Daniel Ortega, que lutou ao lado dos rebeldes, teve de concorrer a duas eleições
malsucedidas para alcançar o cargo de presidente, posto que ostenta atualmente.
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