RESTRIÇÕES, ONDE?
Até, me convençam, ou melhor, me provem, eu acredito na ciência. Mas algumas coisas que acontecem aqui eu não consigo entender e nem a ciência consegue explicar. Estamos vivendo uma pandemia gigantesca que se alastra por mais de um ano (só para ilustrar, a última, conhecida como gripe espanhola durou dois anos). Tudo leva crer que no próximo mês, infelizmente nosso país atinja 500 mil mortes. Eu entendo perfeitamente a necessidade de quem precisa trabalhar, principalmente dos autônomos. Sinto isso na pela, minha esposa é cabeleireira e está muito complicado. Entendo perfeitamente as questões econômicas, não precisa ninguém me explicar isso. Mas a vida é o bem maior, nada é mais importante que a vida. A natureza é o maior exemplo disso, todo ser vivo luta até o fim para se manter vivo. Manter-se vivo é instintivo, , muito mais do que racional. Estamos vivendo sob "fortes restrições". Mas hoje ao retornar de Novo Hamburgo para São Leopoldo, por volta das 18h, olhando o movimento de carros, do transporte coletivo, das pessoas transitando na rua, as pessoas fazendo caminhada e correndo na av. Imperatriz ( infelizmente, a maioria sem máscaras); e todo o tipo de comércio aberto, tudo me pareceu muito normal, como qualquer dia antes do advento da pandemia causada pela Covid-19. Aí me perguntei para que tanta gritaria, se as restrições aqui ficam só no papel? Repito, o movimento na rua era normal, inclusive um trajeto que se faz em 15 minutos no meio da tarde, levei 30 minutos para fazer devido ao fluxo de veículos. Lembrei de Darwin e da sua teoria da seleção natural, onde só os mais fortes sobrevivem. E devido a falta de planejamento, de um auxílio decente para ajudar as pessoas que realmente precisam, nossos governos enfraquecem ainda mais nosso povo e, o pior, parte desse povo oprimido e jogado a ignorância faz exatamente o jogo das elites. Mas não vou ficar aqui politizando ou filosofando, como dizia César (ditador romano)"se o povo está insatisfeito de-lhes migalhas e circo, isso deve bastar".
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