OS PRIMEIROS PENSADORES ILUMINISTAS
Francis Bacon (1561-1626) Nascido na Inglaterra, Bacon escreveu livros
como: Novum organum, Instauratio magna e Nova Atlântida. Bacon afirmava a
necessidade de se contestar o saber transmitido pelo passado, apontando suas
críticas para a tradição e para a escolástica, de origem medieval. Desenvolveu
a ideia do método indutivo, valorizando a observação da natureza e a busca de
fatos como fontes do conhecimento.
René Descartes (1596-1650) Francês, considerado um dos pensadores mais
influentes da história, Descartes concedeu uma importante colaboração para o
desenvolvimento da Ciência, da Filosofia e da Matemática Moderna. Em sua obra
mais importante, Discurso sobre o método, ele defende o racionalismo como forma
de conhecimento e ressalta o método dedutivo como modo de acesso à verdade.
Através da dúvida metódica, o homem seria capaz, de acordo com Descartes, de
alcançar verdades incontestáveis, como a existência de Deus e o fato de o homem
ser um animal pensante. A partir dessas questões, surge a frase mais célebre do
filósofo: “Penso, logo existo”.
John Locke (1632-1704) Filósofo inglês, Locke contribuiu de forma
significativa para a ciência ao valorizar a experiência como forma de
construção do conhecimento. A esse método, que, além da experimentação, busca
uma verdade através da utilização dos sentidos e da percepção sensorial, é dado
o nome de empirismo. Apesar da sua contribuição para a ciência, foi na política
que Locke alcançou maior repercussão, sendo inclusive considerado o pai do
liberalismo político. Sua influência pode ser notada na Revolução Inglesa, na
Independência das Treze Colônias e na Revolução Francesa.
Em seu Segundo Tratado sobre o
governo civil, o pensador utiliza a teoria do contrato social, que também
serviu de base para Thomas Hobbes. No entanto, enquanto a teoria de Hobbes
serviu para justificar o poder absoluto dos reis, as ideias de Locke
colaboraram para justificar a fundação do Estado liberal. Para ele, o Estado
deve existir para garantir os direitos inalienáveis do homem. No estado de
natureza, tais direitos não estariam completamente assegurados.
Dessa maneira, os homens deveriam
realizar um contrato, formando governos capazes de manter a propriedade, a
liberdade e a vida do homem. Caso o governante falhasse na garantia desses
direitos naturais, os governados deveriam destituí-lo do poder. Para Locke, o
poder político não deveria se concentrar na mão de um só homem, sendo
necessária a existência do Poder Legislativo e de uma Constituição que
regulasse o Poder Executivo.
Isaac Newton (1643-1727) Físico e matemático inglês, Newton colaborou
para a construção dos fundamentos da Física Moderna. Defendia a ideia de que a
natureza não era governada por leis insondáveis e sim por leis racionais,
bastando aos homens descobri-las através do raciocínio matemático. Os
iluministas, posteriormente, procuraram leis racionais e universais para explicar
não apenas os fenômenos físicos, mas também a política, a economia e a vida em
sociedade.
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