A SOCIEDADE ATENIENSE


A SOCIEDADE ATENIENSE

A sociedade ateniense era dividida em três grupos principais: os cidadãos (eupátridas) , os metecos e os escravos. Os cidadãos, ou eupátridas, nascidos em Atenas, controlavam o poder político e detinham a maioria das terras. Podiam se dedicar à vida política, já que o trabalho era todo executado por seus escravos, e as mulheres se dedicavam às atividades domésticas e à criação dos lhos, futuros cidadãos.

Apesar de serem considerados livres e se dedicarem às mais diversas tarefas, como artesanato, arte e comércio, os metecos não tinham direitos políticos e eram proibidos de se casar com cidadãos. Em sua maioria, eram estrangeiros e pagavam uma taxa para viver na pólis. Ainda assim, alguns conseguiam, a partir de seu trabalho, acumular riqueza.

Os escravos, por sua vez, eram a base da sociedade e exerciam todo tipo de função dentro do território ateniense. Um indivíduo poderia se tornar escravo por nascimento, caso fosse lho de escravo, por dívida ou por ser prisioneiro de guerra. Como já foi dito, o trabalho escravo foi fundamental para que os cidadãos pudessem se dedicar completamente à vida pública, ou seja, às atividades políticas realizadas na Ágora.

Os escravos de Atenas eram em sua maioria prisioneiros de guerra
(gregos ou “bárbaros”, como eram chamados pejorativamente os não
gregos) e seus descendentes, considerados não como seres humanos
dignos, mas como “instrumentos vivos”. Dos escravos, cerca de 30 mil trabalhavam nas minas de prata, das quais se extraía metal para armamentos, ferramentas e moedas, 25 mil eram escravos rurais e 73 mil eram escravos urbanos empregados nas mais variadas tarefas e ofícios, permitindo que seus donos se ocupassem dos assuntos públicos.

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