Sempre
aprendemos que a vida é o bem maior e um direito inalienável ao individuo.
Infelizmente
na prática não é o que se vê. A violência dos nossos dias nos mostram isso,
quando um homem é morto por um carro, uma mulher é morta por não querer mais
viver com seu parceiro, quando um jovem é morto por um par de tênis de marca,
quando alguém é simplesmente morto porque o bandido ficou com raiva por não ter
conseguido realizar o assalto.
Não
bastasse todas essas mortes cotidianas e banais, temos as catástrofes humanas,
isto é, aquelas que sã provocadas pela ganância humana, como no caso da
barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. A catástrofe que ceifou centenas de
vidas, de sonhos e causou uma ferida aberta que jamais vai cicatrizar naqueles
que sentiram a dor dessa perda. Ela aconteceu por um único motivo: dinheiro.
Não vou
aqui dissertar sobre os malefícios do capitalismo para a humanidade, pois em
alguns lugares este sistema funciona de forma mais justa, mas aí o seu nome já
seria outro. Mas o que a Vale vai gastar em indenizações e multas ambientais é
muita maior do que ela gastaria para prever que suas barragens provocassem
tantos danos ambientais e humanos. Mas os gananciosos preferem viver com a
esperança que nada vai acontecer para não precisar gastar e ampliar seus
lucros.
E o que é
mais triste como no caso de Brumadinho é que quem pagou a conta foram os
inocentes. O que dirá uma criança que perdeu seu pai ou sua mãe? Afinal de
contas a vida é um bem inestimável ou tem preço?
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