O PACOTE ANTICRIME


O PACOTE ANTICRIME
Antes de qualquer coisa se faz necessário salientar que se previne o crime e se diminui bastante os seus índices com políticas sociais, com ênfase na educação e numa melhor distribuição de renda. Percebam que os países com baixos índices de violência são aqueles que têm os maiores índices nas áreas de educação e políticas sociais mais justas. Infelizmente não vemos nem um pacote pró-educação.
É correto punir quem faz algo errado. É correto, inclusive ter leis e penas mais duras, mas elas não serão eficazes senão forem realmente aplicadas. Elas não serão eficazes se continuar existindo dois pesos e duas medidas. Elas não funcionaram se a corrupção não for combatida de fato para todos que cometem esse crime em qualquer âmbito e sem privilégios ou fóruns privilegiados.
Mas o mais correto para se combater o crime e diminuir a violência é muito simples: investimento em educação. Uma política de educação de Estado e não de governos e partidos e, que não seja contaminada por ideologias de qualquer lado, mas que a educação de qualidade seja o norte. Um país educado tem cidadãos melhores, políticos melhores, uma mão de obra mais qualificada com salários maiores e uma economia mais diversificada e dinâmica; consumidores mais conscientes; serviços públicos melhores, menos corrupção; enfim uma sociedade muita melhor de se viver.
Sabemos que a situação da violência, da corrupção e dos crimes no Brasil está complicada e exige medidas duras e eficazes, mas se ficar só no pacote anticrime e não haver um “pacote de reformas” nas áreas socais que não seja apenas conceder trocados e vagas e, sim, oportunize o crescimento pelo de seus cidadãos. O pacote anticrime atual está fadado a ser reformulado em alguns anos. (FCA).





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